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Lábios: Espelho da Alma

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Perc Westmore foi um diretor do departamento de maquiagem do estúdio Warner Bros. No início dos anos 40 ele declarou à imprensa que os lábios definiam o caráter de uma mulher, exemplificando com base em algumas estrelas da época. Com qual você mais se identifica? Ann Sheridan Lábios de mulher generosa, que gosta de viver bem. Possuidora de sólida cultura e grande vitalidade física.  Lana Turner Pessoa de bom coração. Generosa e de sincera personalidade. Cavalheiros tímidos temem se aproximar de mulheres com esses lábios. Será por isso que a pobre Lana nunca encontrou o cara certo? Betty Grable Corajosa e atrevida. Criatura hábil e entusiasmada por algo que lhe atraia. Espontânea acima de tudo, toma decisões impulsivas, mas corretas. É capaz de galgar rapidamente a escada da glória. Parece até leitura de horóscopo!  Hedy Lamar  Lábios de uma mulher acostumada ao luxo, decidida e que emprega meios dignos para obter o que almeja. Sério?  Carole Lombard Lá

Os Caprichos de Lana Turner no Brasil

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Quando o diário carioca, "O Jornal", estampou a manchete "Lana Turner chegará ao Rio dia 25", milhares de fãs rumaram para o aeroporto Santos Dumont na esperança de ver a diva americana. Em vão. Naquele dia ela chegara à Argentina. No mesmo dia a imprensa recebeu uma nova mensagem anunciando que ela na verdade chegaria na segunda-feira. Depois a aterrissagem ficou para terça. As previsões pareciam todas tão falsas quanto as do fim do mundo. Até que finalmente aterrissou em solo carioca o "Pan American Airways" que trazia a estrela americana. A atriz veio acompanhada da repórter da revista "Photoplay", Sarah Hamilton, encarregada de cobrir a visita da intérprete de "O Destino bate à sua Porta" à América Latina.  O roteiro incluiu também uma breve passagem pelo México, Panamá, Colômbia,  Peru e Argetina, mas Lana não imaginava que sua recepção no Rio seria tão tumultuada. Depois de tantos alarmes falsos o número de fãs que a esperav

Veronica Lake: Bela, Sofisticada e Misteriosa

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Ela era loira, misteriosa e sofisticada muito antes que Alfred Hitchcock imortalizasse o tipo. O porte ereto, delgado e altivo de Veronica Lake quebrou o padrão de beleza da época, introduzindo um novo modelo: o dela. A ponto de um repórter da revista “Cruzeiro” (Ano 1944, Edição 07) comentar a respeito da atriz: "Se você conseguir descobrir um palmo de seu rosto, por trás da mecha de cabelos louros, verá que ela é linda"!  Ah, o cabelo! O penteado apresentado no filme "Revoada das Águias" foi copiado em todo o mundo. Para ter uma ideia do furor provocado na época imagine que era usado por 80% das jovens americanas. Como retratado no filme "A Incrível Suzana" (The major and the Minor, 1942), na cena em que a personagem Susan Aplegate, vivida por Ginger Rogers, entra em um baile e encontra nada menos que 24 moças com o mesmo visual da atriz. E pensar que tudo começou por puro acaso! "Um dia, o ventilador fez cair uma mecha sobre o meu rosto. Ac

Anastásia na Cultura Pop

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Cem anos após a Revolução Russa, Nicolau II e a família estão muito melhor na História do que  aqueles que derrubaram a Monarquia dos Romanov. Cada nova biografia é um estouro de vendas. Mas, antes mesmo que os Romanov fossem absolvidos pela Procuradoria Geral da Rússia e aceitos na lista de vítimas políticas da ditadura leninista,  a família imperial russa já era ícone pop graças aos meios de comunicação de massa.  Uma das maiores responsáveis por manter acesa a memória das Romanov foram os impostores que alegaram ser os descendentes de Nicolau II. De todos a mais famosa foi sem dúvida Anastásia Tchaikovsky ou Ana Anderson. Anderson, de quem nós já falamos no blogue até à exaustão , foi identificada por vários parentes e amigos íntimos do último czar como a legítima Anastásia. Mas foi tachada de impostora pelo tio, Ernesto de Hesse, depois que alegou tê-lo visto em uma tentativa de negociação de paz em separado com o czar. Logo no início  Hollywood demonstrou interesse pela histór

Como nasceu o gênio literário das Brontë?

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Desde o sucesso da série Harry Potter, que crianças do mundo inteiro são estimuladas a escrever suas próprias histórias. Sempre à frente do tempo, as crianças Brontë já faziam isso há quase duzentos anos. Divididos em dupla os quatro escreviam séries tendo como heróis personagens históricos, poetas ou escritores.  Tudo começou quando Patrick Brontë presenteou o filho Branwell com doze soldadinhos de madeira, a cinco de junho de 1826. Mesmo que o bondoso vigário tivesse trazido também um brinquedo para cada uma das filhas, foi a partir das aventuras vividas pelos bonecos de Branwell que as Brontë inventaram os primeiros romances.  Charlotte, que àquela época já era a líder dos irmãos mais novos, foi a primeira a separar um soldadinho para si: “Este é o duque de Wellington!”, gritou. Depois foi a vez de Emily e Anne também escolherem um. Foi Charlotte ainda que, em dezembro do ano seguinte, criou o primeiro mundo imaginário em que os irmãos se refugiariam em suas brincadeiras:

Os maiores Beijos do Cinema

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Desde o surgimento na antiguidade até nossos dias o beijo tem várias significações de acordo com a época e a ocasião. Seu gesto tanto poderia ser uma homenagem como uma sujeição, uma gratidão ou uma reverência. Anunciar a paz ou indicar traição. Houve um tempo na Inglaterra em que o beijo era saudação usual. Chegando a uma casa, os visitantes beijavam todas as mulheres presentes. O costume foi banido mais tarde pelos puritanos, mas enquanto durou as inglesas sempre souberam se mostrar bastante hospitaleiras.  No cinema, coube à atriz Bessie Love o privilégio de dar o primeiro beijo no filme "Para salvar a Raça (The Aryan, 1916). O Código de Hays, que durante quase quarenta anos cerceou a liberdade artística de Hollywood, não impediu que Vivien Leigh e Clark Gable, e mais tarde Debora Kerr e Burt Lancaster, trocassem alguns dos mais "calientes" beijos da história da cinematografia. Marcando o espírito de cinéfilos do mundo inteiro por décadas. Mas não foi nos anos l

20 curiosidades sobre Jeannie é um Gênio

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A história de "Jeannie é um Gênio" está diretamente ligada ao sucesso de outra série, "A Feiticeira", lançada um ano antes. Estrelado por Elizabeth Montgomery, o sitcom é considerado um dos cinquenta melhores já produzidos pelos Estados Unidos até hoje.  A imagem da personagem também ficou tão colada à atriz que ela é lembrada pelo papel até a atualidade. A série estreou em setembro de 1964 e incomodou tanto a concorrência que pouco tempo depois o canal "NBC" encomendou ao produtor Sidney Sheldon uma comédia para concorrer com ela. Você provavelmente deve conhecer o escritor Sidney Sheldon, mas mesmo antes de se aventurar pelo mundo dos romances de mistério, o romancista já era um bem sucedido roteirista americano. Ele tinha ganhado um Oscar de Melhor Roteiro pelo filme "O Solteirão Cobiçado", em 1948; e um "Tony" pelo musical "Redhead", em 1959. A produção confiava nele, mas "Jeannie é um Gênio" foi um sucesso